l
Apreciação e Eventual Aprovação do Contrato de Fundador da Fundação
Alter Real
«ACTA DA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DE 27 de JUNHO de 2007»
Deliberado
por unanimidade aprovar a presente Proposta. O Senhor Vereador Francisco Reis apresentou a seguinte Declaração de Voto:
“Senhor Presidente: Mais uma vez, um documento com o grau de importância que
este tem, pelo menos para nós, é-nos entregue ao fim da tarde do dia vinte e cinco do corrente mês, para ser discutido e deliberado
às nove horas do dia vinte e sete. É francamente muito pouco tempo, para podermos dar o nosso contributo, como gostaríamos
e sempre procuramos dar, como o Senhor Presidente sabe. Apesar de ser prestigiante, termos sido convidados para sermos membros
do Conselho de Fundadores, aliás estatuto pelo qual o Movimento que aqui represento, sempre se bateu, parece-me que este contrato
é muito vago, superficial, tem imensas omissões, é pouco esclarecedor e nada conciso. Aquilo que é hoje prestigiante, eventualmente,
pode-se tornar um pesadelo no futuro. Parece-me que o papel da Câmara com este contrato, é o papel que ninguém quer, ou seja
é o papel da despesa, e, provavelmente, sem qualquer retorno. Será que os outros fundadores terão um contrato idêntico, e
com as mesmas contrapartidas? Com este contrato e logicamente com esta parceria, não estamos de forma alguma, a acautelar
os interesses do Município. Entendemos que o Município ao assumir as tarefas, obrigações ou responsabilidades estabelecidas
na cláusula quarta, está a receber um presente envenenado e esta situação pode-se tornar insuportável. Senhor Presidente,
considerando que se verificam algumas dificuldades ao nível das despesas correntes, e nós sempre o afirmámos desde o início,
ao ser aceite este contrato nestes termos, de certeza que as despesas correntes irão aumentar, não temos dúvidas quanto a
isso. Apesar destas considerações, voto favoravelmente”.
· Questões
Diversas
«ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 20 de JUNHO de 2007»
Senhor Vereador Francisco Reis.
===O Senhor Vereador manifestou o
seguinte:
A) – Esteve presente no III
Festival de Bandas Filarmónicas, organizado pela Banda Municipal Alterense, e a seu convite, no dia quinze do corrente mês.
Aproveitou a oportunidade para felicitar a qualidade do Concerto, visto não ser todos os dias que se tem oportunidade de assistir
a um evento como este. Apresentou os seus sinceros parabéns ao Regente, pelo trabalho desenvolvido, a todos os executantes
pelo brilhantismo demonstrado e à Direcção da nossa Banda, pelo seu empenho.
B) – De acordo com a Informação
prestada pelo Senhor Presidente, no que respeita à morte dos peixes, verificada na Barragem do Zambujo, tinha sido enviada
para análise, um exemplar dos peixes mortos, assim como uma amostra de água da Barragem. O que questiona é se há já algum
resultado dessas análises. O Senhor Presidente da Câmara esclareceu que não há ainda resultados das análises às várias colheitas
de água, que foram feitas. Apenas tem a informação, obtida relativamente à primeira colheita de água, de que a mesma revelava
um fraco teor de oxigénio, informação essa que transmitiu à Comunicação Social, quando foi interpolado. Lamenta, porém, que
a QUERCUS venha fazer ênfase, num ofício que enviou para a Comunicação Social, a um possível envenenamento dos peixes, uma
vez que, neste momento, é extemporâneo estar a tirar ilações, enquanto não tivermos o resultado das análises na nossa posse.
C) – Sobre o Processo Disciplinar
número um barra dois mil e seis, e no que respeita à deliberação do Executivo Municipal, sobre a pena a aplicar à arguida,
questionou sobre se já tinha havido resposta da Caixa Geral de Aposentações relativamente àquela deliberação. O Senhor Presidente
da Câmara respondeu que não houve ainda qualquer resposta daquela Entidade.
D) – Interpolou o Senhor Presidente da Câmara, sobre
o seguinte: Senhor Presidente: Na reunião de seis de Junho de dois mil e sete, e no seguimento das suas informações, solicitei-lhe
que me informasse qual dos Presidentes de Junta de Freguesia, iria ao XVII Congresso da Associação Nacional de Municípios
Portugueses, que se realizou em Ponta Delgada, nos dias quinze de dezasseis deste mês, na qualidade de Delegado. Fui por si
informado que seria o Presidente da Junta de Freguesia de Chancelaria. Por esquecimento seu, e também por lapso da minha parte,
não só o Senhor não deu conhecimento, como eu não o solicitei, quem seria o Delegado em representação da Assembleia
Municipal. Procedi a uma consulta à lista de participantes no Congresso e fui confrontado com o facto de
que, relativamente ao nosso Município, não constar qualquer Delegado inscrito. Creia, Senhor Presidente, que fiquei preocupado.
No entanto a justificação para tal facto não me surpreendeu. Estabelece o artigo segundo (delegados) do Regulamento do XVII
Congresso da ANMP: “Nos termos do número dois do artigo sexto dos Estatutos da ANMP, compõem o Congresso Nacional: a)
Três Delegados da cada Município associado, assim discriminados: - O Presidente da Câmara Municipal, ou seu substituto (um
Vereador) - O Presidente da Assembleia Municipal, ou seu substituto (um membro da Assembleia Municipal) - Um Presidente de
Junta de Freguesia ou seu substituto (um Presidente de Junta de Freguesia), eleito em Assembleia Municipal. O número dois ponto um da alínea a) do número anterior
não se aplica aos Municípios que se encontram em falta no tocante às obrigações estatutárias com a ANMP, nomeadamente a constante
da alínea b) do número quatro do artigo terceiro dos Estatutos (pagamento da quota anual). Estabelece o artigo quarto (inscrições)
do mesmo Regulamento no seu: Nº.1: As inscrições para o XVII Congresso serão efectuadas exclusivamente on-line no site da
ANMP em www.anmp.pt, impreterivelmente até ao dia um de Junho de dois mil e sete. Nº.2: Será paga, no acto da inscrição, uma taxa de setecentos
euros por Município, a pagar pela Câmara Municipal, independentemente do número de Delegados inscritos. Estabelece a alínea
b) do número quatro do artigo terceiro dos Estatutos da ANMP. “O pagamento da quota anual fixada nos termos do artigo
trinta, pagável durante o primeiro trimestre de cada ano, ou noventa dias após a aquisição da qualidade de membro”.
Consultando a listagem do Registo de Pagamentos efectuados de vinte e três de Maio a cinco de Junho de dois mil e sete, não
se encontra qualquer pagamento no valor de setecentos euros à ANMP. Consultando a listagem da dívida a entidades credoras
por meses, à data de cinco de Junho de dois mil e sete, verifica-se que a esta data, não se encontra liquidada a quota anual
fixada no valor de cinco mil cento e treze euros”. Com todos os factos atrás relatados, o nosso Município não se encontrava
com a sua situação regularizada perante a ANMP, logo não poderia inscrever os seus Delegados e também deixou ultrapassar os
prazos estabelecidos. Senhor Presidente participou, assim como os outros Delegados, no Congresso ou não? Como ultrapassou
esta situação, nada abonatória para o bom nome do nosso Município? Senhor Presidente: Quero também deixar bem expresso o meu
protesto, a minha indignação pela falta de legitimidade de dois Delegados deste Município, que estiveram presentes no XVII
Congresso da ANMP, no seguimento da confirmação da sua presença que o Senhor me acabou de prestar. A alínea a) do número um
do artigo segundo do Regulamento do XVII Congresso, determina: “Que o substituto do Presidente da Assembleia Municipal
é (um Membro da Assembleia Municipal”. O Presidente de Junta de Freguesia é eleito em Assembleia Municipal. Senhor Presidente, nada disto se verificou,
ou seja, o substituto do Presidente da Assembleia Municipal não foi indicado pela mesma, nem o Presidente de Junta de Freguesia
foi eleito por ela. Nada disto consta na minuta da acta da Assembleia Municipal realizada em vinte de Abril de dois mil e sete. Relativamente ao delegado substituto do Presidente
da Assembleia Municipal, poderá o Senhor Presidente alegar que a sua indicação foi feita com base no número três do artigo
quarenta e seis da Lei número cinco – A barra dois mil e dois. No entanto, eu não faço essa interpretação e desafio-o
a esclarecer esta situação. Nada mais tenho a acrescentar, apenas concluir que se tratou de mais uma atitude nada democrática,
mas sim de arrogância, prepotência, própria de uma política do quero, posso e mando. Um claro exemplo de falta de respeito
e consideração pelos Órgãos democraticamente eleitos, nomeadamente, neste caso, a Assembleia Municipal, bem como uma violação
evidente da legislação e normas que regem este tipo de situações.
· Apreciação e Eventual Aprovação
da TERCEIRA Revisão ao Orçamento e Grandes Opções do Plano para DOIS MIL E SETE
Deliberação Nº.229
===Foi presente,
para apreciação e eventual aprovação, a Revisão supra referida. --- Deliberado por maioria, com o voto contra do Senhor Vereador
Francisco Reis, aprovar a presente Revisão, e remetê-la à Assembleia Municipal para aprovação. O Senhor Vereador Francisco
Reis, apresentou a seguinte Declaração de Voto: “Senhor Presidente, não posso ter outro sentido de voto, que
não seja o de não concordar com esta Revisão aqui apresentada. Considero inaceitável que o Senhor não tenha contemplado nas
Grandes Opções do Plano para dois mil e sete, estas rubricas, assim como a despesa a ela inerente, já que esta foi aprovada
em Reunião de Câmara de seis de
Dezembro de dois mil e seis, acta número vinte e três, deliberação número quinhentos e trinta e nove. Prova evidente, de uma
clara apatia, negligência e falta de profissionalismo”.
· Questões
Diversas
«ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 06 de JUNHO de 2007»
Senhor Vereador Francisco Reis.
===O Senhor Vereador manifestou o seguinte:
A) – No Dia do Município recebeu um convite para estar presente,
ao qual acedeu. No entanto, só teve conhecimento, naquele mesmo dia, que estava programado um almoço no Álamo. Demonstrou
a sua indignação pelo facto de não ter sido convidado para o almoço, e perguntou se os convites das pessoas que lá estiveram
presentes, eram diferentes do que lhe foi endereçado, porque nesse não constava o convite para o almoço. A sua indignação
foi grande, quando viu pessoas participarem no mesmo que, em sua opinião, nunca fizeram nada por esta terra, e as que fizeram,
foram bem pagas. O Senhor Presidente esclareceu que o almoço se destinava aos homenageados, a entidades externas e, naturalmente,
ao restante Executivo, o qual, em sua opinião, não necessita de convite, uma vez que a organização do Dia do Município é da
Câmara Municipal, conforme informação sua, em anterior Reunião do Executivo.
B) – Ouviu na Rádio Portalegre, que no próximo ano lectivo,
vai funcionar em Castelo de Vide, um Pólo da Universidade de Évora na área da Arqueologia. Uma vez que
na conversa que teve com o Senhor Engenheiro Vítor Barros, lhe foi dito pelo mesmo que haveria a possibilidade de virem a
ser utilizadas as actuais instalações denominadas Pólo da Universidade de Évora, também para alunos da área da Arqueologia,
fica agora na dúvida sobre o que vai acontecer em relação ao nosso Pólo? O Senhor Presidente esclareceu que a Universidade
de Évora tem todo o direito de abrir Pólos onde muito bem entender. O Senhor Vereador referiu que não vai voltar a falar sobre
este assunto em Reunião do Executivo,
mas é uma grande preocupação para si, é um ponto de honra esta questão do Pólo em Alter, porque seria uma forma de trazer
mais gente para o Concelho e mais desenvolvimento. Sente-se enganado com este projecto, porque o mesmo já tem cerca de dez
anos, e a única coisa que temos é o edifício. O Senhor Presidente esclareceu, mais uma vez, que o Pólo está, neste momento,
em fase de aquisição de equipamentos.
C) – Em relação ao campo de futebol, sugeriu ao Senhor Presidente
que encerrasse um dos portões existentes, porque conforme está, o campo é constantemente utilizado por miúdos que vão para
lá jogar. O Senhor Presidente esclareceu que a situação mantém-se assim, porque um dos portões tem sido necessário para a
passagem de camiões por causa das obras. A situação voltará ao normal, logo que deixe de se verificar essa situação. O Senhor
Vereador solicitou ainda que tem que existir alguém responsável por aquele espaço que esteja ali a tempo inteiro, o relvado
precisa de ser regado, sob pena de se verificar a sua degradação. O Senhor Presidente informou, que o estádio tem um responsável
municipal que está incumbido de todos as manutenções necessárias.
D) – A ausência do Senhor Presidente da Câmara na Reunião
do Executivo de vinte e três de Maio último, foi justificada pela Senhora Vice-Presidente, como motivos de agenda. Consta
agora na Acta que o Senhor Presidente faltou por motivos de representação do Município. Partimos do princípio que significará
a mesma coisa. Sendo assim, como o Senhor Presidente não informou no período das suas Informações quais foram os motivos da
agenda, ou em que sessão esteve presente, solicito que me informe onde concretamente esteve presente. O Senhor Presidente
esclareceu que esteve presente na Escola de Tropas Aero-Transportadas, a convite do seu Comandante.
E) – Solicitou
que o Senhor Presidente o informasse quem estaria a representar as Juntas de Freguesia do Concelho, no Congresso da ANMP,
ao que o Senhor Presidente respondeu que seria o Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Chancelaria, Senhor Jorge Correia, conforme estipulado pela Assembleia Municipal.
· Questões
Diversas
«ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 23 de MAIO de 2007»
Senhor Vereador Francisco Reis.
===O Senhor Vereador:
A) – No
dia dezasseis de Maio foi recebido, na sequência de um pedido que formulou, pelo Presidente da Fundação Alter Real, Senhor
Engenheiro Vítor Barros, no sentido de lhe apresentar cumprimentos e dar-lhe os parabéns pelo nobre cargo de que foi investido,
assim como solicitar-lhe que desempenhasse aquele cargo com o maior afinco, com a maior qualidade no sentido de todos virmos
a ganhar, principalmente o nosso Concelho. Dos diversos temas que abordou, um deles foi a questão do Pólo da Universidade
de Évora, porque é uma questão que tem vindo aqui a ser abordada há já algum tempo, sobre a utilização a dar àquele espaço.
Como é do conhecimento do Executivo, tem manifestado alguma relutância ao uso que este Executivo se prepara para dar àquelas
instalações. Por enquanto não concorda com essa utilização, já o disse aqui várias vezes, já o afirmou publicamente, e fá-lo-á
as vezes que forem necessárias, porque enquanto não forem esgotadas todas as hipóteses de funcionamento, para o fim a que
aquela obra foi destinada, não concorda que se dê àquele edifício outro tipo de utilização. Questionou o Senhor Engenheiro
Vítor Barros sobre essa matéria, se já tinha tido algum contacto com o Reitor da Universidade de Évora, assim como com o Senhor
Presidente da Câmara sobre esta matéria, e lembrou-o que fazem parte do Grupo não só a Universidade de Évora e a Câmara Municipal,
mas também as Universidades de Cáceres e Córdoba, ao que lhe foi respondido que tinha já falado com o Reitor da Universidade
de Évora, e que o mesmo ainda não tinha perdido as esperanças da utilização daquele edifício, para o fim para que foi construído
e candidatado a fundos comunitários. Adiantou-lhe ainda que havia uma abertura por parte do Reitor da Universidade de Évora,
para que o edifício fosse, não só utilizado pelos alunos de Veterinária, mas também por alunos de Arqueologia. Informou também
que já solicitou ao Senhor Reitor da Universidade de Évora que o recebesse, na qualidade de Vereador do MICA, para tratar
deste mesmo assunto e inteirar-se das intenções dele.
Mais informou
que já manteve uma conversa informal com a Senhora Presidente da CCDRA, no sentido de a informar das intenções deste Executivo
para o uso a dar àquele edifício, e ser esclarecido de qual a possibilidade, caso a utilização não seja aquela para a qual
a obra foi financiada, de ser formalizada uma queixa no sentido de a União Europeia vir a solicitar à Câmara Municipal informações
sobre esta matéria. A Senhora Presidente da CCDRA informou-o, informalmente, de que se iria inteirar melhor da situação, e
que depois o informaria sobre esta questão. De qualquer forma irá dirigir-lhe uma carta para ser oficialmente recebido, enquanto
Vereador do MICA.
Questionou ainda
o Senhor Engenheiro Vítor Barros sobre a célebre Escola Nacional de Equitação, em relação à qual nada sabia, porque tomou
conhecimento da mesma através de uma Acta da Assembleia Municipal e de uma deliberação do Executivo Municipal. Em sua opinião
uma Escola serve para ensinar, e neste caso seria para ensinar equitação, mas o Senhor Engenheiro Vítor Barros esclareceu-o
de que esta escola existe para dar formação final a quem já tem alguma qualidade na área da mestria do cavalo. Perguntou-lhe
se a Fundação Alter Real ou a Companhia das Lezírias eram sócias daquela Escola, foi-lhe dito que não. Questionou o Senhor
Engenheiro Vítor Barros se a Fundação Alter Real prevê ser sócia dessa Escola, foi-lhe igualmente dito que não, que tem já
um pedido nesse sentido, mas que tem actualmente outras preocupações. Perguntou-lhe ainda qual era a mais-valia, qual era
o retorno, a preços actuais, que os nossos filhos, a nossa Câmara, o nosso Concelho e a sua população, porque afinal o dinheiro
é todo nosso, dos vinte e cinco mil euros que temos de dar a esta Escola. O Senhor Engenheiro Vítor Barros disse não lhe competir
a ele dar essa informação, sendo uma decisão da Câmara. No entanto, sentiu que a Fundação Alter Real não tem qualquer intenção
de se associar à Escola Nacional de Equitação. Questionou-o ainda sobre se conhecia algum famoso cavaleiro do nosso Concelho
que tenha tido já algum curso de aperfeiçoamento ou de mestrado naquela Escola, ao que lhe foi respondido que não. Mas adiantou
que o Senhor Doutor Luís Lupi está a fazer um curso naquela Escola.
Questionou ainda
o Senhor Presidente da Fundação sobre as empresas que estão, actualmente, a prestar serviços na Coudelaria. Foi-lhe respondido
que está, de uma forma empenhada, no sentido de todos continuarem ali a prestar serviços mas de uma forma diferente, ou seja,
o valor acrescentado gerado por aquelas empresas, têm de passar a ser receita da Fundação Alter Real.
Falou ainda
com o Senhor Presidente da Fundação, sobre a Escola Profissional e de Desenvolvimento Rural de Alter do Chão, ao que foi informado
que, só se o Ministério da Educação assim o entender, é que a Escola acabará, da sua parte, está empenhadíssimo em
que a Escola continue naquelas instalações.
No final manifestou
ao Senhor Engenheiro Vítor Barros a sua apreensão, relativamente aos funcionários com vínculo à função pública, confrontando-o
com a entrevista que deu a um jornal do Alentejo, solicitou-lhe que ponderasse a situação dos funcionários em exercício na
área dos serviços, porque lhe constava que a Coudelaria iria disponibilizar alguns funcionários para o quadro dos supranumerários.
O Senhor Presidente da Fundação esclareceu que essa intenção tem a ver com os funcionários dos serviços, porque os mesmos
têm actividade paralela em Alter do Chão, pelo
que não vivem exclusivamente do seu emprego. Informou o Senhor Presidente da Fundação que, provavelmente haverá alguns funcionários
nessas circunstâncias, mas que é um assunto que deveria ser tratado caso a caso. Nesse sentido, disponibilizou-se como cidadão
alterense e como conhecedor das famílias deste Concelho, para dar a sua ajuda no sentido de o informar daqueles que têm esta
actividade paralela no exterior, e dos que vivem exclusivamente do seu vencimento naquela casa. O Senhor Presidente da Fundação
disse-lhe que o assunto não estava fechado, estava a ser tratado, que aguardava serenamente a constituição do conselho de
fundadores, para depois decidir finalmente.
Questionou também
o Senhor Presidente da Fundação sobre algumas opiniões de comentadores e de fazedores de opinião da nossa praça, que agora
referem que a Fundação não é nenhum mal maior, podia até ser um mal menor, tendo em linha de conta que vêm pelo menos trinta
funcionários da Coudelaria Nacional para a Fundação Alter Real. Conforme já tinha informado em Reunião do Executivo, falou uma vez com um jornalista do Jornal Público,
que lhe disse que não vinha nenhum funcionário, falou também com funcionários da Coudelaria, que lhe disseram que não estava
nenhum funcionário, pelo que questionou o Senhor Presidente da Fundação se afinal eram trinta funcionários se não era nenhum,
pelo que lhe foi dito que vinham alguns tratadores, equitadores, etc..
Informou o Senhor
Presidente da Fundação, que em Reunião do Executivo
o Senhor Presidente da Câmara tinha manifestado que estava a estudar a forma da participação da Câmara Municipal, no Conselho
de Fundadores. O Senhor Engenheiro Vítor Barros informou-o que conversou com o Senhor Presidente da Câmara dizendo-lhe que
caso a Câmara Municipal não disponha de meios financeiros, actualmente, para poder integrar a Fundação, desde que se responsabilize
pela conservação, arranjo das estradas de acesso à Coudelaria, limpeza, recolha do lixo, etc.. Ainda em relação ao conselho
de fundadores o Senhor Engenheiro Vítor Barros disse-lhe que o assunto ainda não estava encerrado, que já existiam alguns
acordos estabelecidos, sendo que até ao final desta semana, aquele conselho tinha de ficar concluído, não ficando porém fechado
a outras entidades que o queiram integrar. Finalmente informou o Senhor Engenheiro Vítor Barros que sempre que necessitasse
da sua ajuda ou do seu Movimento, que estariam ao seu dispor.
B)
– Questionou sobre a aquisição de viaturas para o Município, no que diz respeito a uma terceira viatura que teve conhecimento,
ser propriedade da Câmara. O Senhor Vereador João Martins
esclareceu ser uma viatura que pertencia ao Gabinete de Apoio Técnico de Portalegre que foi extinto, pelo que o seu património
pertence aos Municípios, pelo que essa viatura pertence à Câmara de Alter do Chão, uma vez que já estava registada em seu nome. Relativamente à aquisição de viaturas e tendo
conhecimento que existia a Central de Compras do Estado agora extinta e substituída por outro organismo, que sempre foi uma
boa solução para aquisição de viaturas por parte dos Municípios, se estas foram adquiridas por este meio ou não. O Senhor
Vereador João Laureano informou que este processo de aquisição foi iniciado antes do início das suas funções como Vereador,
mas informou que as viaturas foram adquiridas por essa via.
Loja número oito do Mercado Municipal – Mudança de
Ramo de Actividade, nos termos do artigo trinta e seis do Regulamento.
===Sobre o assunto
em referência, foi presente uma Informação datada de onze de Maio corrente, do Chefe da DAG, com o seguinte teor: “Em dezasseis de Abril de dois mil e sete, através do Edital número
dezoito barra dois mil e sete, iniciou-se a audiência pública para mudança de ramo pelo prazo de trinta dias. O prazo termina
em dezasseis de Maio de dois mil e sete. Após
esta data, tem a Câmara Municipal dez dias para decidir, tendo em consideração o seguinte: 1 – O teor das reclamações
ou sugestões apresentadas; 2 – A garantia da diversidade dos produtos a comercializar; 3 – O equilíbrio comercial
e o nível de actividade do mercado”. O Senhor Vereador João
Martins esclareceu que o Senhor Jaime Ramos
pretende alterar o uso daquela loja, que possui alvará para sapataria, para poder comercializar produtos de mercearia, ao
que a Senhora Bernarda Ribeiro contesta, porque pretende também alugar uma loja no Mercado para venda de flores. Atendendo
a que estamos perante uma eventual alteração do uso, pretende que aquela loja seja sujeita a hasta pública. O Senhor Vereador
Francisco Reis referiu que a Câmara Municipal autorizou a cedência da concessão desta loja, do anterior rendeiro para o senhor
Jaime Ramos, conforme deliberação número noventa e nove
de vinte e um de Março de dois mil e sete, para além de ter sido ressarcida de vinte e cinco por cento do valor da transmissão,
ou seja duzentos e cinquenta euros, assim como já recebeu duas rendas do Senhor Jaime Ramos no valor de oitenta euros. Para além disso reconhece que é possível a mudança de ramo
da loja sem haver lugar a hasta pública, portanto o que há aqui a decidir é se se concorda ou não com a mudança de utilização.
Este requerimento esteve em discussão pública durante trinta dias, e mereceu por parte dos cidadãos duas reclamações, e agora
cabe-nos a nós avaliar, se essas reclamações são atendíveis ou não, tendo por base o Regulamento. Em sua opinião a reclamação
apresentada pela Senhora Bernarda Ribeiro, não deverá ser atendida, pelo facto de a loja não se encontrar devoluta. Logo não
faz qualquer sentido realizar-se hasta pública, a mesma só se poderia realizar se o senhor Jaime Ramos desistisse da loja e logicamente denunciasse o respectivo contrato de arrendamento. Quanto
á reclamação do senhor Francisco Ramos, a mesma não
deverá ser atendida por três razões, não é proprietário da loja como refere no requerimento, e provavelmente nem rendeiro
é, a loja número oito não tem alvará de sapataria, como refere, pelos menos foi essa a informação que recolheu junto dos serviços,
a diversidade apresentada é ironia visto que isso não se passa actualmente nem se passará, nos próximos anos. Só lojas de
carnes são seis, nas dozes possíveis, então onde é que está a diversidade? Assim sendo, e uma vez que estamos no ano da igualdade
de oportunidades, a livre concorrência é salutar e benéfica para os consumidores, propôs que a Câmara concorde com a mudança
de utilização daquela loja, até porque entende que há lugares mais adequados para uma sapataria, do que o mercado
Municipal. Por último o Senhor Vereador Francisco Reis referiu que a Câmara foi negligente, porque aquando da deliberação
da cedência de concessão não ter exigido que o detentor do título de concessão, fizesse referência ao projecto comercial a
desenvolver pelo interessado proposto. O Senhor Vereador Luís Marques ao ser esclarecido sobre esta solicitação, referiu que
a reclamação apresentada pela Senhora Bernarda Ribeiro faria sentido se a loja estivesse devoluta, não estando, e se o actual
rendeiro está a cumprir o contrato de cessão em vigor, não faz sentido. Portanto o que está em causa é decidir sobre a mudança
de ramo. Assim sendo, e uma vez que a concorrência nunca fez mal a ninguém, também não é ao Mercado de Alter que vai fazer,
portanto vota favoravelmente ao pedido de mudança de ramo daquela loja. Porém, estas situações deveriam ser acauteladas no
respectivo Regulamento, a fim de evitar situações semelhantes. A Senhora Vice-Presidente referiu que o Senhor Jaime Ramos quando se propôs alugar aquela loja, sabia de antemão que a
mesma tinha alvará para sapataria. ---Deliberado por maioria, indeferir o presente pedido, com os votos contra da Senhora
Vice-Presidente e do Senhor Vereador João Laureano. Os Senhores Vereadores Francisco Reis e Luís Marques votaram favoravelmente.
A Senhora Vice-Presidente usou o voto de qualidade.
l
Decisão do Processo disciplinar à funcionária Sra Amália Airoso
«ACTA DA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DE 15 de MAIO de 2007»
Deliberação Nº.192
===Procedeu-se à votação por escrutínio secreto, tendo-se verificado novo empate, com um voto a favor, um voto contra
e duas abstenções. Uma vez que se verificou empate na votação, passou-se a votação nominal, conforme estipula o número quatro
do artigo noventa, da Lei número cento e sessenta e nove barra noventa e nove, de dezoito de Setembro, na sua actual redacção,
pelo que foi deliberado por maioria, com o voto contra do Senhor Vereador Francisco Reis e as abstenções dos Senhores Vereadores
João Laureano e Luís Marques, tendo o Senhor Presidente utilizado o voto de qualidade, aplicar a pena de aposentação compulsiva
a arguida, conforme proposto pelo Instrutor do Processo Disciplinar número um barra dois mil e seis, no Relatório Final elaborado
nos termos do artigo sessenta e cinco do Decreto-Lei número vinte e quatro barra oitenta e quatro, de dezasseis de Janeiro,
dado que a conduta da arguida inviabilizou a manutenção da sua relação funcional. A Senhora Vice-Presidente Ana Mafalda Sadio,
não participou na discussão e votação tendo-se ausentado da sala por impedimento legal. O Senhor Vereador Luís Marques apresentou
a seguinte Declaração de Voto: “Em relação a este processo não quero tecer considerações ou comentários enquanto
o processo estiver a decorrer em Tribunal, como disse que ia fazer. A minha posição foi com base no Relatório que chegou às
nossas mãos, feito pela Senhora Vereadora descrevendo os factos, e com base nesse Relatório efectivamente não havia outra
posição que não fosse levantar o processo de inquérito. Todavia, durante a leitura do processo de inquérito fiquei com algumas
dúvidas, nomeadamente ao nível dos factos. Penso que terá havido eventualmente, é pelo menos a minha percepção, excessos de
parte a parte. Em virtude da leitura do inquérito fiquei com algumas dúvidas. Só poderia tomar a posição que tomei, que foi
votar em branco. Neste sentido acho que a posição mais prudente é esperar pelo resultado da posição do Tribunal, porque quer
queiramos quer não, esta decisão condiciona a decisão a tomar aqui”. O Senhor Vereador Francisco Reis apresentou a seguinte
Declaração de Voto: “Em relação a esta matéria, não tenho muito a acrescentar à interpelação que efectuei na
última Reunião de Câmara, como o Senhor Presidente deve estar lembrado. Só voto contra porque, quer queiramos quer não, não
posso de maneira nenhuma, e falo em nome pessoal, dissociar este processo disciplinar do processo de crime público que decorre
no Tribunal da Comarca de Fronteira. É do meu conhecimento e também do conhecimento público, de que o Tribunal em fase de
instrução, reuniu uma série de factos que entendeu ou entende que tem dúvidas, e que poderá vir a condenar a queixosa do processo
disciplinar. Tenho imensas dúvidas sobre o conteúdo do Relatório que nos serviu
de base para instaurar o Processo Disciplinar, não estou a dizer que tenho dúvidas sobre a veracidade do Relatório, que tudo
o que lá está escrito não se tenha passado, não é isso que está em causa, até porque tenho pela Doutora Mafalda Sadio um certo
carinho e uma certa apreciação pelo valor dela, no entanto pelos factos apresentados e não ponho dúvidas que aquilo que está
no Relatório é verdade. Agora, tenho dúvidas que ela terá omitido alguns factos nesse Relatório, factos esses que se tivessem
sido relatados talvez tivessem alterado a decisão do Executivo em termos do processo disciplinar. E por isso, não podendo
dissociar uma coisa da outra, voto contra por esse motivo. É uma coisa que me atormentaria no futuro, é estar conivente com
a proposta que o instrutor aqui apresenta, e depois mais tarde vir a constatar que os factos foram diferentes. Tomando esta
posição fico de consciência tranquila comigo mesmo, aguardando serenamente as conclusões do processo em Tribunal. Não me manifestarei
mais sobre esta matéria e vamos ver no futuro quem terá razão. Solicito ao Doutor Rui Pista que avalie a possibilidade da
criação de uma Comissão independente e imparcial, com todos os Partidos Políticos para avaliar a situação”.
===O Senhor Dr. Rui Pista informou que tal não é possível, uma vez que tem de haver uma decisão, relativamente ao Relatório
do Instrutor do Processo, no prazo de seis dias.
· Questões
Diversas
«ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 09 de MAIO de 2007»
Senhor Vereador Francisco Reis.
===O Senhor Vereador:
A) – Saudou a Associação Desportiva de Alter pelos êxitos alcançados na presente época desportiva, nomeadamente
na modalidade Futsal e também às camadas jovens.
B) – Informou que esteve também presente na Sessão de Esclarecimento sobre a Unidade de Trabalhos Continuados,
lamentando, também, ter sido convidado na véspera. Ficou esclarecido sobre o projecto. Ficou a conhecer o grupo de médicos
que envolvem o projecto, os montantes envolvidos, ficou muito surpreendido que este projecto tenha começado a ser discutido
com a Câmara Municipal em dois mil e um, porque esteve na Câmara até quatro de Janeiro de dois mil e dois, e nunca teve conhecimento
de tal facto. Lamenta esta situação. Felicitou a organização, e que a partir de agora dará o seu total apoio e total consenso
em tudo o que queiram realizar naquela matéria.
C) – Referiu a persistente e insistente visita dos agentes de segurança, nomeadamente da GNR, aos centros urbanos,
conforme já referido por um autarca do Distrito na comunicação social. Todos nós queremos segurança, todos nós queremos as
forças de autoridade a zelar por nós e pelo nosso património, mas como autarca e como cidadão, pediu ao Senhor Presidente
da Câmara, que, de uma forma tranquila mas firme, aborde os comandantes das forças em causa, no sentido de lhes dizer que
os cidadãos alterenses não são perversos, não são malfeitores, são pessoas que respeitam as Leis e a Constituição deste Pais.
O que se passou anteontem, ontem e se calhar hoje, é absolutamente inaceitável, não contribui em nada para a tranquilidade
das pessoas.
D) – No que diz respeito ao processo disciplinar instaurado por deliberação por unanimidade, do Executivo Municipal,
no seguimento de um Relatório apresentado pela Senhora Vice-Presidente, no dia quatro de Julho de dois mil e seis. Na sua
qualidade de Vereador votou favoravelmente à instauração daquele processo, com base naquele Relatório. Não tem dúvidas nenhumas
que deliberou em consciência. Passado este tempo, a pessoa em causa, fez uma queixa-crime pública contra a Senhora Vice-Presidente.
Teve conhecimento depois que a Senhora Vice-Presidente fez uma queixa-crime contra a funcionária. Os processos seguiram os
trâmites legais no tribunal, e tem conhecimento que o Ministério Público decidiu pelo arquivamento daquela queixa. A funcionária
recorreu, pelo que a Juíza decidiu pela pronúncia da Senhora Vice-Presidente, quer isto dizer que o Tribunal em fase de instrução,
encontrou matéria para constituir a Senhora Vice-Presidente, arguida, e possivelmente pode ser um acto condenatório. Um Juiz
só faz um despacho de pronúncia, quando entende que há matéria de facto que em julgamento pode gerar condenação. O que está
aqui em causa não são as questões jurídicas, porque essas não lhe interessam para nada, o que está aqui em causa são questões
políticas, são questões que se prendem com o que se passou aqui na Câmara e o que está aqui em causa é ele próprio. Votou
favoravelmente à instauração de um processo disciplinar com base num Relatório apresentado pela Senhora Vice-Presidente, e
chega agora à conclusão de que esse Relatório omitiu informação e factos, porque se não os omitisse, o Tribunal não a pronunciava
nem a acusava. Questionou sobre o que é que o Senhor Presidente pensa fazer em relação a esta matéria. Isto, porque se o Tribunal
acusar a Senhora Vice-Presidente, o Senhor Presidente está “em maus lençóis”, porque significa que a Senhora Vice-Presidente
mentiu, e aí haverá uma perda de confiança nela, tanto por parte do Presidente da Câmara, como dos Vereadores.
O Senhor Presidente referiu que está a decorrer um Processo Disciplinar, com base num Relatório apresentado pela Senhora
Vice-Presidente, onde constam ofensas graves à sua pessoa. O processo que está a decorrer em Tribunal, é um processo autónomo,
que corre os seus trâmites, em relação aos quais ninguém se deverá pronunciar. O que tem de se decidir aqui é, exclusivamente,
em relação ao Relatório apresentado pelo Instrutor do Processo.
O Senhor Vereador Francisco Reis voltou a solicitar que se suspendesse o processo disciplinar e que fosse criado um
processo de inquérito, conduzido por uma comissão política independente, que analisasse todo o processo, por se tratar de
factos que se passaram dentro da Câmara Municipal e em horário de trabalho.
O Senhor Presidente da Câmara entende que não cabe ao Executivo estar a tirar ilações ou a fazer julgamentos das pessoas
envolvidas. Esse papel cabe ao Tribunal, que é quem vai apurar a verdade. O que se está a discutir é tão-somente o relatório
do instrutor do processo disciplinar. Solicitou ao Doutor Rui Oliveira
que desse a sua opinião sobre o apresentado pelo Senhor Vereador.
O mesmo informou que não é possível criar aquela Comissão, porque o processo está em fase de decisão, pelo que a ausência
da mesma torna o processo nulo. Existe um prazo de seis dias para a decisão, nem que para tal tenha de se convocar uma Reunião
Extraordinária.
O Senhor Vereador Luís Marques referiu que até o Tribunal se pronunciar, não tece comentários sobre este assunto.
O Senhor Vereador Francisco Reis solicitou à Senhora Vice-Presidente que admitisse a verdade, que referisse os factos
tal e qual eles se passaram.
A Senhora Vice-Presidente respondeu dizendo que fica surpreendida com esta atitude do Senhor Vereador Francisco Reis,
porque o tem como uma pessoa consciente, imparcial e que preza as regras da justiça, e pensava que não seria influenciável
aos chamados julgamentos em praça pública.
Não pode também deixar de compreender, como diz que se trata de uma questão política, o que a surpreende
ainda mais, considerando esta ideia que tem do Senhor Vereador, é que esteja a por em causa e a vender a sua “alma ao
diabo”, por aquilo que lhe parece que é uma atitude populista, no sentido de poder granjear fama e proveitos em termos
de votos populares, por ser a atitude, neste momento, mais polémica e aquela que lhe permitirá uma melhor vantagem em termos políticos. Aquilo que lhe pode dizer em
relação ao processo, é que o mesmo está a decorrer com toda a normalidade no Tribunal de Fronteira, como decorrem todos os
processos. O processo seguiu várias fases, como disse e muito bem, o Ministério Público sugeriu o arquivamento, o advogado
de defesa da arguida entendeu que devia pedir a reabertura, portanto, a audição das testemunhas por parte da arguida, e até
este momento foi a única coisa que decorreu, sendo que a Juíza efectivamente fez um despacho de pronúncia. Não sabe se o Senhor
Vereador tem noção que deste despacho de pronúncia e do próprio pedido de abertura do processo para audição dessas mesmas
testemunhas, foi interposto um recurso, que ainda se encontra a decorrer no Tribunal da Relação, que poderá, já que estamos
no campo das suposições, inviabilizar todos os testemunhos que foram prestados. Deu também conhecimento, não com base no que
se diz em praça pública, mas em factos concretos, que mais uma vez perante este despacho da Juíza, o Ministério Público interpôs
recurso, e que obviamente o seu advogado de defesa, interpôs também recurso relativamente a esse despacho de pronúncia. Como
tal, é um processo que não está concluído, ou seja, ambos os pedidos de recurso foram feitos. Pelo que sabe, não estando tão
bem informada quanto o Senhor Vereador Francisco Reis, não estão ainda concluídos, os mesmos irão ser decididos por instâncias
superiores, por isso pensa que é um pouco leviano por parte do Senhor Vereador, estar a tecer considerações relativamente
a factos que ainda não estão decididos. Não existe neste momento nenhum julgamento marcado, não foram decididos esses recursos
e mais uma vez, reitera que a posição tomada pelo Senhor Vereador é leviana, na medida em que foi tomada com base naquilo
que são as influências dos ditos populares. Pensava que não era assim. Não admite nem ao Senhor Vereador nem a ninguém, que
lhe chamem mentirosa, porque a informação que deu ao Senhor Presidente e que este transmitiu ao Executivo, é aquilo que consta
no processo disciplinar, é o que consta no processo que seguiu para o Ministério Público, é a sua versão e é a verdade dos
factos. Não sabe com que bases ou documentos, porque não viu nenhuma outra versão escrita que contrariasse nada, é que o Senhor
Vereador diz aqui em Reunião de Câmara,
que a Senhora Vice-Presidente é mentirosa. Gostava que o Senhor Vereador lhe apresentasse os factos concretos que o provam,
porque senão também temos aqui um assunto um pouco complicado, tanto em termos políticos, pessoais e éticos. O Senhor Vereador
levantou aqui uma série de ilações que lhe parecem, no mínimo, um pouco duvidosas, e neste caso é preciso averiguar com que
base é que estas afirmações são feitas. Ou então, teremos de averiguar se este processo está a ser julgado no âmbito do MICA
ou do Tribunal de Fronteira. Se o Senhor Vereador é o Juiz ou se efectivamente será o Juiz da Relação que apreciará o recurso,
estamos a entrar num campo que se é politico, tratamos como tal, se é ético tratamos como ético. O Senhor Vereador está a
misturar os dois processos e a tentar chegar aqui a conclusões que lhe parecem tendenciosas e que têm um objectivo politico
claro. Parece-lhe perigoso para ele e para o MICA e para quem queira tirar daí outro tipo de proventos. O que lhe aconselha
é calma, paciência e serenidade, e esperar pelo normal percurso do processo. Foi isso que pensava que aconteceria. Relativamente
ao processo do tribunal, o que pode dizer é que até agora foram ouvidas apenas as testemunhas da arguida. Tanto quanto é do
seu conhecimento o instrutor do processo, com quem nunca teve relação de espécie alguma, ouviu todas as testemunhas. Mais
uma vez solicitou ao Senhor Vereador, concretamente para constar em acta, quais os factos que a Vice-Presidente escamoteou,
onde mentiu neste processo.
O Senhor Vereador referiu que a Vice-Presidente foi eleita democraticamente, com a confiança dos eleitores. Já viu
pessoas abandonarem cargos por questões menores.
A Senhora Vice-Presidente questionou se se trata aqui, afinal, de uma questão política, ou se estará a ser demasiado
incómoda politicamente, e daí fazer-se de tudo para que ela abandone o cargo que ocupa. Se existem factos que o justifiquem,
que o Senhor Vereador lhe os apresente.
O Senhor Presidente voltou a referir que o processo se encontra em Tribunal, que é quem vai decidir o processo, e
é por essa decisão que temos de aguardar.
O
Senhor Vereador voltou a referir que a Senhora Vice-Presidente deveria de admitir que tem culpa. A Senhora Vice-Presidente
referiu que essa afirmação é muito grave, porque está a acusá-la, numa Reunião do Executivo, de uma atitude que ela não teve.
Não tem o direito de a acusar injustamente.
· Questões
Diversas
«ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 18 de ABRIL de 2007»
Senhor Vereador Francisco Reis.
===O Senhor Vereador referiu que:
A) – Manifestou o seu descontentamento e protesto relativamente
à documentação não chegar a tempo, para ser possível fazer um juízo ponderado para sustentar as suas posições. Na passada
sexta-feira foi-lhe entregue a documentação, não lhe oferecendo problemas, com excepção de uma Proposta. Na segunda-feira
foram-lhe entregues mais três Propostas que careciam de ser bem ponderadas, com os membros do Movimento a que preside. O Senhor
Presidente voltou a informar que a Lei estabelece o período de dois dias úteis antes da
data da reunião, para proceder à distribuição dos documentos e,
por norma, sempre que os serviços o permitem, todos os documentos são enviados na sexta-feira anterior à Reunião do Executivo
que se vai realizar na quarta-feira seguinte.
B) – Questionou o Senhor Presidente pela falta de entrega
do Relatório detalhado, referente aos estagiários aceites pela Câmara Municipal, por intermédio do PEPAL, Relatório esse que
lhe tinha requerido na Reunião do Executivo de quatro de Abril último.
C) – Questionou o Senhor Presidente pelo facto da continuada
utilização das instalações do Pólo da Universidade de Évora, sem que as mesmas tivessem sido visitadas pelos Vereadores da
Oposição.
D) – No que diz respeito aos Tutores dos Estagiários, o
Tutor do Estagiário da Biblioteca e Documentação é o Doutor Jorge António. Tendo em linha de conta que é contratado para exercer
as funções de Arqueólogo, tendo em linha de conta que não é dessa área, e que a Câmara Municipal tem no Quadro uma funcionária
licenciada em História com Mestrado em Arquivo, não concorda com essa escolha. O Senhor
Presidente da Câmara informou que está a ponderar essa situação.
===Após esta
última informação, pelas dez horas e quarenta e cinco minutos, a Doutora Cecília Rosalino entrou intempestivamente na Sala
de Reuniões, visivelmente nervosa e alterada. Em tom de voz elevado, interrompeu a Reunião do Executivo sem pedir qualquer
autorização, teceu considerações acerca do que considera ser a sua falta de condições de trabalho na Câmara Municipal, entregando
uma Proposta de Fornecimento de Serviço Informático para o futuro Museu e uma Certidão de Habilitações comprovativa da sua
pós-graduação. Surpreendeu todos os presentes com esta atitude descontextualizada, tendo o Senhor Presidente solicitado que
se retirasse imediatamente da Sala de Reuniões. A Senhora Vice-Presidente, responsável pela área da Cultura, serviço onde
a Doutora Cecília Rosalino se encontra inserida, sentindo-se agastada e psicologicamente desgastada com este incidente, pediu
autorização ao Senhor Presidente para se ausentar da sala, uma vez que as condições de serenidade necessárias à prossecução
dos trabalhos, haviam sido afectadas. O Senhor Presidente suspendeu a Reunião por quinze minutos. Os trabalhos reiniciaram-se
pelas onze horas. A Senhora Vice-Presidente pediu a palavra para se pronunciar sobre a intervenção do Senhor Vereador Francisco
Reis e sobre a atitude da Doutora Cecília Rosalino, na sequência desta intervenção. Referiu que não teve qualquer intervenção,
directa ou indirecta, na escolha dos tutores dos estagiários, nomeadamente no que diz respeito ao estágio referenciado pelo
Senhor Vereador Francisco Reis. Tratou-se de uma proposta do Senhor Presidente ao Executivo Municipal, aprovada por unanimidade
por este Órgão. Quando informada, pelo Senhor Presidente, da sua intenção de reformular essa mesma proposta ao Executivo,
a Senhora Vice-Presidente concordou prontamente com a intenção do Senhor Presidente. Mais referiu que reprova veementemente
o comportamento da Doutora Cecília Rosalino, hoje, na Sala de Reuniões, acrescentando não ser esta a primeira vez que a Doutora
Cecília Rosalino toma atitudes públicas intempestivas desta natureza, circunstância que contribui para uma degradação do ambiente
de trabalho. Referiu ainda que nunca recusou qualquer pedido de reunião e sempre esteve disponível para tratar de qualquer
assunto profissional, uma vez que se encontram a trabalhar no mesmo edifício.
Apreciação
e Eventual Aprovação da Proposta de Adesão à CAPSOR – Cooperativa Agrícola do Concelho de Ponte de Sor
Deliberação Nº.137
===Sobre
o assunto em referência, foi presente a seguinte Proposta: “A CAPSOR – Cooperativa Agrícola do Concelho de Ponte
de Sor, C.R.L., pessoa colectiva número 501057366, com sede na Rua Alexandre Robalo Cardoso, na Ponte de Sor, pratica preços
de revenda bastante favoráveis nos produtos que comercializa, nomeadamente produtos fitossanitários, tubagens, ferramentas.
Para se usufruir destes preços é necessário ao Município de Alter do Chão associar-se a esta cooperativa, pagando para o efeito
cem euros, referente a vinte títulos e cinco euros referente à jóia; Compete à Assembleia Municipal, nos termos da alínea
m) do número dois do artigo cinquenta e três da Lei número cento e sessenta e nove barra noventa e nove, de dezoito de Setembro,
na sua actual redacção, autorizar o Município a associar-se com esta cooperativa. Nestes termos proponho ao Executivo
Municipal que, após apreciação favorável desta proposta, a envie à Assembleia Municipal, conforme dispõe a alínea a) do número
seis do artigo sessenta e quatro da Lei número cento e sessenta e nove barra noventa e nove, de dezoito de Setembro, na sua
actual redacção, para que este Órgão, no uso das suas competências, delibere, após apreciação desta proposta, autorizar o
Município de Alter do Chão a associar-se com a CAPSOR – Cooperativa Agrícola do Concelho de Ponte de Sor, C.R.L.”.
--- Deliberado por maioria aprovar a presente Proposta. O Senhor Vereador Francisco Reis votou contra, apresentando a seguinte
Declaração de Voto: “Sr. Presidente, uma proposta desta natureza, com este objectivo e baseada nos argumentos
apresentados é claramente o contrário, em meu entender, do papel que uma autarquia deve ter, aqui representada pelo seu presidente.
Para mim ou para qualquer pessoa de bom senso, que demonstre grande amor, paixão, emoção e bairrismo pelo seu Concelho, pelas
suas gentes e logicamente pelos seus empresários e neste caso específico pelos que se dedicam ao comércio e prestação de serviços,
nunca apresentaria uma proposta destas. A atitude de um Presidente de Câmara, quer no que diz respeito a esta matéria quer
a muitas outras, é e tem de ser precisamente o inverso ou oposto daquela que nos é aqui proposta. Concretamente, o que se
espera ou aguarda de um Presidente de Câmara, são políticas activas e cirúrgicas no sentido de desenvolver, ou pelo menos,
manter a actual situação económica do concelho, neste caso ao nível do comércio. No entanto, propostas como a presente, são
mais um passo para a desertificação do Concelho. Mais grave ainda, tratando-se de uma proposta apresentada e defendida pelo
Presidente da Câmara. Assim, não tenho outra alternativa senão a de votar contra e repudiar tal comportamento. Sinto-me no
direito de levar esta sua proposta ao conhecimento de todos os comerciantes do Concelho, bem como da decisão em sede de reunião
da Câmara e Assembleia Municipal”.
Criação do Gabinete
de Apoio ao Desenvolvimento Económico.
===Sobre
o assunto em referência, foi presente a seguinte Proposta: “Considerando que: Para estimular o tecido empresarial do
Município de Alter do Chão importa criar o Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Económico; Este Gabinete será um serviço da
Câmara Municipal e terá como principal objectivo promover e apoiar o desenvolvimento do tecido empresarial do município, assumindo-se
como um interlocutor privilegiado dos agentes económicos assim como dos potenciais investidores; Este gabinete irá estimular
a criação de novas actividades e novos empresários através da orientação dos investimentos a realizar por micro e pequenas
empresas para a melhoria dos seus produtos e / ou serviços prestados; Este gabinete irá igualmente apoiar na modernização
das micro e pequenas empresas assim como orientá-las nas modificações decorrentes de imposições legais e regulamentares; Irá
ainda prestar informação sobre os apoios financeiros disponíveis, no âmbito de todos os ramos de actividade e apoiar o tecido
empresarial na organização das candidaturas a apoios no âmbito do novo Quadro de Referência Estratégico dois mil e sete barra
dois mil e treze; Nestes termos proponho ao Executivo Municipal que, após apreciação desta proposta, delibere concordar
com a criação do Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Económico, dado que este gabinete se insere nas atribuições do município,
designadamente a referida na alínea n) do número um do artigo cento e cinquenta e nove barra noventa e nove, de catorze de
Setembro e posteriormente submeter esta proposta à Assembleia Municipal para, nos termos da alínea q) do número um da Lei
número cento e sessenta e nove barra noventa e nove, de dezoito de Setembro, na sua actual redacção, pronunciar-se e deliberar
sobre a criação deste gabinete”. --- Deliberado por maioria aprovar a presente Proposta, com o voto contra do Senhor
Vereador Francisco Reis, que apresentou a seguinte Declaração de Voto: “ Sr. Presidente, No seu manifesto eleitoral
como candidato ao cargo de Presidente de Câmara, prometia a implementação de um “ Gabinete de Apoio ao Empreendedorismo
“ em parceria com outros Municípios. Passados dezoito meses, apresenta esta proposta para criar esse gabinete mas com
outra designação, no caso, o “Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Económico”. Pode ser apenas um pequeno pormenor,
mas revela claramente e de uma forma inequívoca, que esta proposta, tal como me é aqui apresentada, não tem qualquer rigor
nem base de sustentabilidade, é um vazio total, tanto quanto à forma, como ao conteúdo e a ser aprovada é um tiro no escuro.
A comprovar esta afirmação, coloco-lhe algumas questões pertinentes: 1-º Com que outros Municípios estabeleceu parcerias?
2-º Tendo por base o orçamento do nosso Município, quais as verbas que serão afectas à criação e desempenho do mesmo? E como
serão distribuídas? 3-º Qual o custo de funcionamento previsto? E qual o consequente retorno desse investimento? 4-º Quais
os recursos humanos que lhe serão afectos? Que tipo de recursos são esses e que garantia existe relativamente à sua qualidade?
Como se procederá ao seu recrutamento? 5-º Existem instalações disponíveis para a sua instalação? Onde se localizam e quais
os meios que lhes irão ser disponibilizados? 6-º Quais os objectivos previstos, a curto, médio e a longo prazo? 7-º Que plano
de actividades tem o mesmo de cumprir? Que metas, em termos de desempenho se vai exigir a esse gabinete, partindo do princípio
que as mesmas estão estabelecidas? Sr. Presidente, a todas estas dúvidas, mais do que simples questões, não dá qualquer resposta
nesta sua proposta, por isso o meu voto de não aprovação. Por último, e como não sou hipócrita, alerto-o para o facto de que,
se a implementação ou criação deste Gabinete tem apenas como intuito, ainda que de forma disfarçada, criar um local de trabalho,
e por consequência proporcionar empregos para amigos, amigos esses que possam não ter qualquer qualidade, criatividade ou
formação adequada, originando assim a alteração da filosofia e espírito do mesmo, terá de me prestar contas. De forma sincera
lhe digo… esperemos que não. Desde já, uma certeza; a de que vou manter-me atento”.
Acta da Reunião da Comissão Municipal de Toponímia.
===Foi
presente a Acta em referência, onde propõe a atribuição do nome do Engenheiro António Hemetério Airoso Cruz, ao Jardim envolvente
aos Tanques de Aprendizagem na Freguesia de Chancelaria, conforme proposta do Senhor Presidente daquela Junta de Freguesia,
em relação à qual os elementos daquela Comissão concordaram, por unanimidade. --- Deliberado por maioria, com a abstenção
do Senhor Vereador João Martins, aprovar a proposta
apresentada pela Comissão de Toponímia. O Senhor Vereador Francisco Reis, apresentou a seguinte Declaração de Voto:
“Se a intenção de atribuição do nome em causa, ao Largo envolvente aos tanques de aprendizagem, na freguesia de Chancelaria,
é ou parece ser uma vontade expressa pelo povo dessa freguesia representado pela Assembleia de Freguesia e correspondente
órgão executivo, tendo ainda a concordância da Comissão Municipal de Toponímia, que outra posição ou atitude poderia eu tomar
senão a de concordar com a presente proposta, já que sou apenas um simples cidadão, nascido na freguesia de Alter do Chão,
que acredita nas princípios da democracia e respeita os representantes do povo, eleitos democraticamente pelos seus pares?
A responsabilidade de tal acto é, quanto a mim, inteiramente do povo da Freguesia de Chancelaria”.
· Questões
Diversas
«ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 21 de Março de 2007»
Senhor Vereador Francisco
Reis
===O Senhor Vereador protestou:
A) – “Senhor Presidente apesar do Decreto-Lei número quatrocentos e vinte e sete barra oitenta e nove de
sete de Dezembro, adaptado à Administração Local, pelo Decreto-Lei número quatrocentos e nove barra noventa e um de dezassete
de Outubro, não sujeitar à obrigação da publicação em Diário da Republica, por extracto
aviso, os contratos de prestação de serviços em regime de avença e tarefa, há Municípios que utilizam, e estou em crer, as
mais elementares regras de transparência, ética e informação ao publicá-los. No entanto, o Artigo noventa e um, da Lei número
cinco – A barra dois mil e dois de onze de Janeiro, nos seus números um e dois, determina para além da publicação em Diário da Republica, quando a Lei expressamente o
obrigue, que as decisões dos respectivos titulares, destinadas a terem eficácia externa, devem ser publicadas em Edital afixado
nos lugares de estilo, durante cinco dos dez dias subsequentes à tomada da decisão e são ainda publicados em Boletim da Autarquia local e nos jornais regionais editados
na área do respectivo Município, nos trinta dias subsequentes á tomada da decisão. Constata-se, mais uma vez, o não cumprimento
do determinado pela Lei acima referida, por se registar uma ausência total de informação pela não publicação dos despachos
celebrados, inerentes a todas as contratualizações desta natureza”. O Senhor Presidente da Câmara esclareceu que os contratos de prestação de serviços, nos termos da lei em vigor, obrigam os serviços a manterem afixadas
nos locais de trabalho listas actualizadas das pessoas contratadas onde conste o nome, função, data de início e término do
contrato, motivos da sua celebração e respectiva remuneração. A este tipo de actos não é aplicável o disposto no artigo 91º
da LAL.
B) – “Senhor Presidente ao tomar conhecimento, através, do Mensageiro de Alter,
de Fevereiro do corrente ano, da publicação da deliberação deste Órgão Autárquico, de vinte e um de Fevereiro de dois mil
e sete, sobre a atribuição de Bolsas de Estudo a alunos do Ensino Superior, residentes no Concelho, verifica-se que não foi
reproduzido em conformidade com o Artigo noventa e um, da Lei número cinco – A barra dois mil e dois de onze de Janeiro.
Este meu protesto, baseia-se na omissão da Identificação dos Beneficiários das respectivas bolsas, bem como, daqueles que
foram excluídos. É uma situação tão primária, que tenho dificuldade em entender se foi por ignorância ou por esquecimento”.
O Senhor Presidente da Câmara esclareceu que neste ponto ocorreu um lapso da parte do Jornal,
que irá ser corrigido, pois apenas se pretendia publicar um pequeno artigo a dar conhecimento da atribuição das bolsas de
estudo.
D)
– “Senhor Presidente recordar-se-á, com
toda a certeza, que na reunião de Câmara de seis de Setembro de dois mil e seis, lhe solicitei informação sobre quem iria
fiscalizar e fazer o acompanhamento, bem como, o controlo em termos de autos de medição e orçamento, das obras de recuperação
do Castelo de Alter. A resposta que obtive de V.Exa., foi de que seriam os Técnicos do Município. Apesar de todas as considerações,
nomeadamente, as carências, que, constantemente, teceu em relação ao Quadro Técnico da Divisão Técnica de Obras e Urbanismo da Câmara Municipal.
Chegou agora ao meu conhecimento, através da informação que me entrega “Dividas a Entidades Credoras por Meses“,
que V.Exa., celebrou um contrato de prestação de serviços com o Senhor Arquitecto João Vasconcelos Sousa Lino, a partir de
um de Setembro de dois mil e seis. Senhor Presidente, o que o levou, quais os motivos, as razões e onde se fundamenta, para
ter omitido esta informação, já que o contrato celebrado com a pessoa referida, tem data anterior à minha solicitação?”.
O Senhor Presidente da Câmara esclareceu que nos termos do número um do artigo cento e setenta e oito
do Decreto-Lei número cinquenta e nove barra noventa e nove, de dois de Março, a execução dos trabalhos referentes a uma empreitada
de obras públicas será fiscalizada pelos representantes do dono da obra que este, por si ou com o acordo das entidades comparticipantes,
para tal efeito designe. Ora a fiscalização da empreitada em causa é realizada por técnicos da Câmara Municipal que são funcionários
e contratados desta autarquia. Saliento que a equipa de fiscalização é chefiada por funcionário desta autarquia. O arquitecto
em causa faz acompanhamento ao desenvolvimento da obra por ser o autor do projecto.
· Pedidos de
Apoio / Subsídios.
Deliberação Nº.105
A) – J.C.Toiros,
Lda. - Pedido de Apoio.
===Foi
presente um ofício datado de doze de Março corrente, solicitando um apoio financeiro destinado à realização da corrida de
toiros, no dia vinte e cinco de Abril próximo, assim como a oferta do troféu Luís Saramago, a ser atribuído à melhor pega, nessa mesma corrida de toiros. --- Deliberado por
maioria adquirir publicidade no valor de mil e quinhentos euros. O Senhor Vereador Francisco Reis votou contra tendo apresentado
a seguinte Declaração de Voto: “Entendo que o apoio atribuído não se enquadra no que estabelecem as alínea a) e b) do
número quatro do Artigo sessenta e quatro da Lei cento e sessenta e nove barra noventa e nove, de dezoito de Setembro, alterada
pela Lei cinco – A barra dois mil e dois, de onze de Janeiro, já que não se trata de um evento ou actividade de interesse
Municipal, mas sim, de interesse Empresarial com fins, meramente, lucrativos. Não se percebe, como é possível, por não se
enquadrar legalmente a atribuição de um subsídio, se contornar a questão e deliberar-se “Adquirir Publicidade”,
a uma Empresa que tem como sua actividade exclusiva “Actividades Tauromáquicas”. Não me recordo de a Câmara, alguma
vez, ter custeado publicidade a uma Empresa, com sede social, em
Alter do Chão, quanto mais, a uma que tem a sua sede extra Concelho e que em nada contribui para a nossa
riqueza e bem estar. Porque não ter a mesma atitude para com os nossos Empresários??? Estão recordados, com toda a certeza,
que esta mesma Empresa, solicitou em dezasseis de Maio
de dois mil e seis, apoio a esta Câmara para a realização de um espectáculo. Foi decidido por unanimidade, através da deliberação
número trezentos e treze que consta na acta número onze barra dois mil e seis, de sete de Junho, não apoiar o evento. Nesta
deliberação, constam todas as declarações de voto, com excepção da do Senhor Presidente. Algum tempo decorrido e, um dos Administradores
da Empresa em causa, num estabelecimento comercial do Concelho, proferiu algumas considerações, nada abonatórias, em relação
à minha pessoa, imputando-me toda a responsabilidade pela decisão então tomada. Por uma questão de ética e solidariedade,
lamento e repudio veementemente, os vossos comportamentos por não terem optado por uma posição firme em que se demonstrasse
que o Presidente e respectivos vereadores não permitem atitudes desta natureza, mostrando coesão e solidariedade”.
· Questões
Diversas
«ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 07 de Março de 2007»
Senhor Vereador Francisco Reis
===O Senhor Vereador solicitou que:
A) – “Senhor Presidente pelo menos, por duas
vezes consecutivas, foi adjudicado à Empresa Som Ideal – Iluminações Festivas e Sonorizações, a iluminação e decoração
desta Vila, na época natalícia. Também por duas vezes consecutivas, a Empresa já referida, ao proceder à desmontagem da iluminação,
não procedeu, como é da sua obrigação, à remoção do cabo troçado. A consequência de tal comportamento, origina, como todos
sabemos, mau aspecto e em termos ambientais, grande impacto visual negativo, já que grande parte está instalado na zona de
salvaguarda do Castelo e Palácio do Álamo. Sr. Presidente, em minha opinião, este comportamento só tem uma leitura possível,
a Empresa referida, aguarda tranquilamente, que lhe seja, novamente, adjudicado o serviço. Não será? Veremos!!! Pelo exposto
solicito-lhe, mais uma vez, que proceda à remoção do mesmo, o mais breve possível”. O Senhor Presidente da Câmara respondeu
que o serviço só será pago depois de efectuado todo o trabalho, que inclui a remoção de todos os cabos. Por sugestão do Senhor
Vereador João Laureano, a Câmara Municipal poderá retirar os cabos que ficarão pertença do Município.
B) - Nos termos da alínea s), do nº 1 do artigo 68, da Lei nº 5 – 4/2002, requeiro-lhe,
relativamente, à Zona Industrial de Alter do Chão, sito na Tapada do Lago, o que passo a enunciar: 1 – Cópias dos contratos
promessa de compra e venda ou das escrituras, caso existam, dos seguintes Lotes: Lote nº 1; Lote nº 16; Lote nº 33 (AA); Lote
nº 36; Lote nº 41; Lote nº 42; Lote nº 43; Lote nº 44; Lote nº 45; Lote nº 46; Lote nº 49 e Lote nº 50, todos da 1ª Fase.
2 – Cópias dos contratos promessa de compra e venda ou das escrituras, caso existam, dos seguintes Lotes: Lote nº 1;
Lote nº 2; Lote nº 3; Lote nº 5; Lote nº 6; Lote nº 7; Lote nº 8; Lote nº 11; Lote nº 12; Lote nº 1 e Lote nº 2, estes dois
últimos alienados à Firma Pinto & Bentes e todos eles da 2ª Fase ou Zona de Expansão. 3 – Que me informe, de forma
clara e rigorosa, a situação actual de toda a Zona de Expansão da Zona Industrial em termos processuais. Importa referir,
que é a segunda vez, que lhe solicito estas informações. À última questão o Senhor Presidente da Câmara informou que o processo
de expropriação da Zona de Expansão da Zona Industrial, está em Tribunal, tendo a Câmara Municipal vinte dias para recorrer
dos valores estipulados pelo Tribunal. A Câmara Municipal está com a Divisão técnica e o Advogado Avençado, a preparar o processo
para recorrer da decisão e encontrar um valor na ordem dos preços praticados na aquisição de outros lotes. Quanto à primeira
questão, o Senhor Presidente informou que os processos poderão ser sempre consultados nos Serviços, pelo Senhor Vereador,
mas de qualquer forma, na próxima reunião entregará cópias dos documentos solicitados.
C) - Adjudicou através de despacho, por si subscrito, em 13 de Março de
2006, à firma Carla Miguens Consultores, Unipessoal, Lda., a elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Concelho
de Alter do Chão, pelo valor de 12.000.00€, acrescido de IVA. Pelo mesmo e até esta data, já foi pago a quantia de 8.712.00€,
IVA incluído, que presumo que seja respeitante a 60% do valor da proposta apresentada e adjudicada. Considerando, que a proposta
estabelece: 30% do valor com a adjudicação; 30% com a entrega do estudo prévio; Os restantes 40% com a entrega do documento
final ou seja o Plano Estratégico; Considerando, que a tranche final, que importa em cerca de 5.600.00€, já está facturada
e a pagamento nos serviços camarários; Considerando, que a proposta prevê a apresentação e elaboração de um estudo prévio
até 31 de Agosto de 2006; Considerando que a proposta estabelece a data de 30 de Novembro de 2006 ou 60 dias, após, a comunicação
da aprovação do estudo prévio por parte do cliente para a entrega da versão final; Considerando, que os prazos já foram claramente
expirados, solicito-lhe que me informe, se o estudo prévio chegou a ser elaborado e entregue. Em caso afirmativo, quando foi?
Por quem foi apreciado, avaliado e analisado? Porque não procedeu à entrega de uma cópia do mesmo, conforme prometeu, quando
o interpelei pela 1ª vez, em relação a esta matéria? O Senhor Presidente informou que foram cumpridos os prazos que o estudo
prévio foi entregue e, como o Senhor Vereador saberá, o estudo prévio apenas contém as grandes orientações do estudo, baseadas
no diagnóstico. A versão final foi entregue no tempo previsto. O estudo foi incluído na Agenda 21 Local, para que seja integrado
no que for substantivo.
· Questões
Diversas
«ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 21 de Fevereiro de 2007»
Senhor Vereador Francisco Reis
===O Senhor Vereador informou que:
A) – “Senhor Presidente, no decorrer da Assembleia Municipal de nove de
Fevereiro último, o Senhor José Afonso membro da mesma, interpelou-o sobre se tinha algum dado novo a acrescentar no que se
refere à Coudelaria de Alter, desde a última Assembleia, que se realizou nos fins de Dezembro de dois mil e seis. O
Senhor informou que nada de novo tinha para adiantar, informação esta que era coincidente com a que tinha proferido na reunião
de Câmara imediatamente anterior á respectiva Assembleia, no entanto deu conhecimento que iria ser recebido pelo Senhor
Presidente da Companhia das Lezírias na quinta-feira próxima, e que nessa altura talvez poderia haver novidades. Nesta Assembleia
nada mais foi acrescentado, sobre este assunto. Acontece que no dia treze de Fevereiro, quatro dias depois da referida Assembleia,
e dois dias antes da reunião que o Senhor. iria realizar com o Senhor Presidente da Companhia das Lezírias, a Rádio Portalegre,
avançou com uma notícia de última hora, e com origem de fonte segura, na qual informava que no seguimento de legislação já
aprovada, pelo Governo, a vertente turística iria sofrer grandes alterações , pondo em causa o serviço até então prestado
ou a prestar, e originando provavelmente o desemprego das pessoas afectas, a este serviço. Senhor Presidente não foi surpresa
para mim, ao ser confrontado com a pessoa que foi convidada, pela Rádio para comentar esta notícia, e ainda por cima, rotulado
de Vice-Presidente da Assembleia Municipal, cargo que realmente desconheço, mas enfim. O que realmente me surpreendeu, foi
o facto de o mesmo ter avançado, que além desta medida, tinha igualmente conhecimento, da legislação que iria criar a Fundação
Alter Real, e adiantou que nesta altura a mesma, já deveria estar promulgada, pelo Senhor Presidente da República. Como é
possível, verificarem-se situações destas? O Senhor como Presidente da Câmara, tinha o dever e obrigação de ser a pessoa mais
bem informada, nesta e em todas as matérias, e em especial as que dizem respeito ao nosso concelho. Senhor Presidente, por
último tenho de lhe fazer mais uma critica, pela forma como o senhor tornou público os resultados da reunião, que teve
com o Presidente da Companhia das Lezírias, renegando o Executivo para segundo plano”. O
Senhor Presidente informou que, como é normal, apenas se limitou a disponibilizar a informação que tinha aquando da interpelação
pela rádio.
B) – Questionou sobre quem é o proprietário do Campo de Futebol. O Senhor Presidente esclareceu
que a Câmara Municipal detém um contrato de comodato com a Direcção Geral do Património, por um período de trinta anos.
C)
- Solicitou ao Senhor Presidente, se tinha algum dado a acrescentar, relativamente à " Operação Zagalote" levada a cabo no
dia catorze de Fevereiro de dois mil e sete, no "Bairro da Horta das Furnas" e em mais algumas habitações, pelas forças de
segurança, para além daquelas que as autoridades apresentaram em conferência de imprensa. O Senhor Presidente esclareceu que
nada tinha a acrescentar àquilo que era do conhecimento público.
D)
- No seguimento da recomendação do Segundo Secretário da Assembleia Municipal, ao actual Executivo, no decorrer da Assembleia
Municipal de nove de Fevereiro último, em matéria de publicidade, em que recomendava alguma prudência, por parte deste, aquando
das decisões. Pergunto-lhe Senhor Presidente, que conduta vai adoptar, para além do que estabelece a Lei Geral e o Regulamento
Municipal em relação a esta matéria? O Sr. Presidente esclareceu que a conduta era o cumprimento rigoroso da Lei em vigor.
«ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE
07 de Fevereiro de 2007»
Senhor Vereador Francisco Reis
===O Senhor Vereador questionou o seguinte:
A) – “Senhor Presidente chegou
ao meu conhecimento a ocorrência de um acidente de viação, que envolveu o Senhor Vereador João Louro. Segundo a mesma fonte
o Senhor Vereador fazia-se transportar numa viatura do Município. Senhor Presidente acredite que ao ter conhecimento desta
ocorrência, e a ser verdade, é de facto motivo bastante para que qualquer Autarca que tenha assento neste Órgão, fique indignado.
E, indignado porquê? Porque começa a pensar quais as razões e os motivos que levam o Senhor Presidente a omitir este facto,
ou seja, não o ter levado ao conhecimento do Executivo, na Reunião de vinte e quatro de Janeiro de dois mil e sete. Assim
sendo, solicito-lhe que me informe detalhadamente, o que lhe apraz esclarecer sobre este assunto”. O Senhor Presidente
informou que o Senhor Vereador João Louro sofreu efectivamente um acidente com uma viatura do Município, em relação ao qual
aguarda o Relatório por parte do Senhor Vereador, que será oportunamente distribuído ao restante Executivo.
B) – “Senhor Presidente partindo
do princípio que o imóvel sito nos oito fogos, junto ao Cine-Teatro, onde ocorreu o fortuito incêndio, já se encontra novamente
ocupado, pelo seu rendeiro, originando logicamente uma situação de prédio devoluto, no imóvel contíguo, que este ocupou temporariamente.
Tendo por base a carta que o então rendeiro Cosme Bilé, dirigiu à Câmara, na qual informava a mesma
da resolução do contrato de arrendamento que mantinha com a Edilidade, relativamente a um imóvel sito nos antigos Lavadouros,
o que originou também uma situação de prédio devoluto. É do meu interesse que me informe qual o ponto da situação, relativamente
a estes dois imóveis”. O Senhor Presidente esclareceu que a casa junto ao Cine-Teatro foi ocupada por uma família, cujo
cabeça de casal tem uma situação de saúde delicada, e após informação do Serviço Social da Câmara Municipal, foi decidido
ceder essa casa, atendendo aos considerandos evocados. No que respeita à casa dos Lavadouros, está a mesma ocupada ilegalmente,
pelo que os Serviços da Câmara Municipal já solicitaram a chave ao casal que aí está a residir. Como até à presente data a
chave ainda não foi entregue, o Serviço Jurídico da Câmara está a desenvolver os trâmites conducentes à entrega do fogo em
causa.
C) – “Senhor Presidente foi distribuído
um aviso, pelo IEP – Instituto de Estradas de Portugal, em formato papel, em que dá conhecimento público, da proibição
de circulação a veículos pesados, de peso igual ou superior a vinte toneladas, na Ponte de Vila Formosa. O que acontece Senhor
Presidente, é que até ontem, no seguimento deste aviso, não foram colocados avisos dessa proibição pela entidade referida
no parágrafo anterior, nos locais próprios, ocasionando a continuação da passagem dos veículos em causa, contribuindo assim
para a continuação da degradação do monumento. Senhor Presidente tem conhecimento desta situação? Que diligências encetou
para que esta anomalia, nomeadamente o tempo que medeia a data da afixação do aviso e a data de hoje, a situação ainda não
tinha sido regularizada”. O Senhor Presidente esclareceu que se está a falar de um Estrada Nacional, cuja competência
de gestão é das Estradas de Portugal. A informação de que dispõe, é que brevemente a passagem pela Ponte vai ser interdita
a viaturas com mais de vinte toneladas, e que atempadamente a devida sinalização irá ser colocada pelas Estradas de Portugal.
D) – Qual o ponto da situação actual
do processo disciplinar número um barra dois mil e seis? O Senhor Presidente da Câmara informou que contactou o Instrutor
do processo e foi informado que se está a aguardar uma informação do Tribunal de Fronteira, tendo posteriormente cinco dias
para terminar o processo.
E) – A Carta Educativa do Concelho de
Alter do Chão, recentemente aprovada, qual foi o seu custo? O Senhor Presidente da Câmara informou que a Carta Educativa foi
elaborada pela Associação de Municípios do Norte Alentejano.
F) – “Solicito que me informe
sobre o facto de no Centro Comunitário de Alter Pedroso, não se poder iniciar a sua exploração”. O Senhor Presidente
da Câmara informou que a Escola foi objecto de obras, mas não sofreu alterações na sua estrutura, o que não permite a sua
exploração de acordo com o pretendido pelo concessionário. O processo foi suspenso, estando a aguardar informação detalhada
da DTOU.
l
Pedido de subsidio para a ADA
Deliberação Nº.042
A) –
Associação Desportiva de Alter – Pedido de Subsídio para as Obras de Reparação da Sede da ADA.
===Foi
presente um ofício datado de dezanove de Janeiro corrente, da ADA, solicitando a atribuição de um subsídio, que lhes permita
fazer face às despesas com as obras de reparação no edifício da sua sede social. --- Deliberado por maioria atribuir um subsídio
no valor de dois mil e quinhentos euros. O Senhor Vereador Francisco Reis votou contra, tendo apresentado a seguinte Declaração
de Voto: “A atitude dos Vereadores é muito superficial nestas matérias. O espaço carecia de obras e naturalmente
assim irá continuar. A Câmara Municipal tem recursos técnicos suficientes, para proceder a um levantamento das reparações
necessárias a efectuar a curto, médio e longo prazo. A Câmara Municipal na qualidade de proprietária, tem a obrigação de proceder
às reparações que o utilizador diz serem necessárias. Caso a Câmara após análise, entenda não ter recursos humanos ou disponibilidade
destes, para a realização das obras necessárias, deverá convidar três empresas a apresentar proposta para a realização das
mesmas, com base no levantamento das necessidades efectuadas pelos Técnicos da Câmara e o consequente orçamento e mapa de
trabalhos então elaborado. Deverá ter-se sempre em linha de conta o Protocolo existente entre a ADA e a Câmara Municipal,
que regulamenta a cedência do imóvel, por parte da Câmara e a sua utilização por parte da ADA. Será que existe este protocolo
de utilização e cedência? Como se pode decidir, em consciência, sobre tal pedido, se não existe nenhum documento técnico,
em que se relacione o estado do imóvel, as reparações necessárias e o custo das mesmas? É meu entendimento que o Senhor Presidente,
ao receber este pedido de subsídio, deveria ter informado o requerente, que não faz qualquer sentido atribuir qualquer tipo
de verba para as reparações, que diz serem necessárias, em virtude do imóvel em causa, ser propriedade desta Autarquia. Mas
partindo do pressuposto que a atribuição do subsídio, tem por base a falta de recursos humanos, não se compreende como foi
e é possível a disponibilidade dos mesmos recursos, para intervenções da mesma natureza, em imóveis que nem são sua propriedade,
são como exemplos a construção e apetrechamento das cavalariças da GNR, obras de manutenção da Praça de Touros de Alter do
Chão, colaboração com as Juntas de Freguesia do Concelho, etc..”. Propôs ao Senhor Presidente da Câmara, que solicitasse
um documento oficial, acompanhado de recibo das obras efectuadas, acompanhado do recibo do pagamento das mesmas”.
- A
questão das senhas de presença
«ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE
10 de Janeiro de 2007»
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento
Regional do Alentejo – Vereador Francisco Reis – Senha de Presença.
===Foi presente o ofício número mil trezentos
e trinta e cinco, datado de vinte e sete de Dezembro de dois mil e seis, da CCDRA, enviando parecer sobre o pagamento da senha
de presença, ao Senhor Vereador Francisco Reis, no que diz respeito à quarta Sessão da Assembleia Municipal, uma vez que abandonou
a Sessão antes da discussão do Ponto Dois da Ordem do Dia. Aquele parecer vem no sentido do não pagamento daquela Senha de
Presença. Relativamente a este assunto o Senhor Vereador Francisco Reis, fez o seguinte Comentário: 1. “Segundo afirmações
de um autarca com anteriores e actuais responsabilidades políticas no Concelho, ao pronunciar-se em relação aos pareceres
da CCDRA, nas última Assembleia Municipal, afirmou categoricamente que esses pareceres tem apenas carácter informativo e não
vinculativo. Para este autarca apenas os pareceres da DGAL têm carácter vinculativo. Fica uma questão no ar, se a divisão
dos assuntos jurídicos da CCDRA não é mais do que um serviço desconcentrado da DGAL? Em meu entender é. E por tal motivo,
os seus pareceres deveriam ser sempre tomados em linha de conta. Era bom sabermos quantos pareceres da mesma CCDRA, foram
utilizados ou considerados por anteriores executivos, para fundamentarem as suas decisões. Coloca-se outra questão, se aceitamos
em Reunião de Câmara este parecer como vinculativo ou informativo. Caso este Executivo considere
este parecer meramente informativo, temos de decidir se de futuro optaremos por este tipo de comportamento, pois corremos
o risco de considerarmos o carácter vinculativo ou informativo consoante a conveniência. No entanto, importa acrescentar que
também solicitei à mesma CCDRA parecer sobre a mesma matéria, do qual aguardo resposta. Não posso deixar de referir por último,
que este parecer terá sido elaborado com base na informação prestada à CCDRA pela Câmara que, naturalmente, não coincide com
o que verdadeiramente se passou na Assembleia Municipal. Finalmente vejo-me na obrigação, relativamente a esta questão e tendo
em linha de conta o que se passou na Sessão da Assembleia Municipal de vinte e dois de Dezembro de dois mil e seis, fazer
uma Declaração que a seguir se transcreve: Declaração: “Relativamente a este assunto, vejo-me na obrigação de
fazer uma declaração que exprime, de forma inequívoca, o meu sentimento, a minha indignação e a opinião que tenho, em relação
a alguns cidadãos, que estão na política, que desempenham cargos e têm assento em Órgãos Autárquicos, no nosso Concelho. O
que aconteceu na última reunião da Assembleia Municipal, de vinte e dois de Dezembro de dois mil e seis, foi um dos muitos
exemplos de falta de rigor, verdade e inclusive de dignidade, de alguns políticos da nossa praça, ao aprovarem a minuta da
acta com a sonegação de afirmações – versão da Mesa - « O Senhor Presidente da Assembleia Municipal referiu que a
discussão e a diferença de opinião é normal em democracia, entendo, porém, que uma supervisão por parte de entidades externas,
se justifica quando se verificam anomalias graves que ponham em causa o funcionamento dos serviços afectos à Autarquia. O
Senhor Vereador Francisco Reis, após esta intervenção do Senhor Presidente da Assembleia Municipal, abandonou a Sessão.»
e não a versão proposta pelos elementos do MICA, esta sim, reproduzia na integra a realidade dos factos « O Senhor Presidente
da Assembleia Municipal iniciou o seu comentário com a seguinte frase “Acabámos de assistir a uma má lição de Democracia”,
e de seguida proferiu o que está contemplado na versão da Mesa.» Foi esta a frase e a forma despudorada com que o Senhor Presidente
se dirigiu aos presentes que originou a minha saída da dita reunião da Assembleia. Como aliás, é reconhecido por muitos elementos,
tanto da Assembleia Municipal, como da Vereação, mas que não vale a pena referir os seus nomes, pois ficará na consciência
de cada um. Já sentia a hipocrisia que revelam a maioria dos políticos a nível Local, como a nível Nacional, mas se tinha
dúvidas, fiquei sem elas, compreendo agora melhor o sentimento generalizado do Povo Português, em relação aos políticos. Atitudes,
posturas e procedimentos como aqueles que se verificaram, não dignificam nem credibilizam a politica, nem aqueles que a praticam.
Felicito e agradeço a todos os Membros da Assembleia que votaram contra a redacção da minuta da Mesa, esses sim, tentam credibilizar
a politica e os seus agentes. Senhor Presidente e restantes Vereadores, em pleno século XXI, é impensável que alguém, se ausente de uma reunião de um Órgão Autárquico, pelos
factos transcritos na minuta da acta – versão Mesa, a menos que seja um individuo desprovido dos mais elementares conceitos
de DEMOCRACIA. São comportamentos desta índole que dão força aos movimentos de afirmação de cidadania e, neste caso concreto,
ao movimento a que tenho a honra de pertencer.
Tomado conhecimento.
Cara (o) Cidadã e Cidadão,
Através do presente,
queremos levar ao seu conhecimento, a decisão camarária de atribuição da Medalha de Ouro de Mérito Municipal ao cidadão Xico
Cascavelhana ou Xico Endireita e da Medalha de Prata de Mérito Municipal ao cidadão Costa Ferreira, anterior director da Coudelaria
de Alter. Diz o Regulamento Municipal das Distinções Honoríficas no seu artigo 7º que " A medalha de mérito municipal
destina-se a agraciar pessoas individuais ou colectivas, nacionais ou estrangeiras, de cujos actos resulte aumento de prestígio
do município de Alter do Chão, melhoria das condições de vida da sua população ou contribuições relevantes nos campos da ciência,
do ensino, da cultura, da arte ou do desporto ". Entendeu o actual Presidente da Câmara que os cidadãos referidos, reúnem
as condições regulamentadas para serem agraciados com as referidas medalhas. Nesse sentido, apresentou uma proposta, na reunião
do executivo de 18/04/2007, órgão a quem cabe, em termos regulamentares a sua atribuição. Quanto a esta decisão, não deverá
ser alheio o artigo de opinião do anterior Presidente de Câmara, publicado no jornal Alto Alentejo de 22/11/2006, que pode
consultar no nosso blog http://mica.alter.tripod.com/blog/. Tudo nos leva a crer que esta mesma proposta está relacionada
com a colocação de uma placa inscrita com o nome do ex-presidente da Câmara na Casa dos Trens na Coudelaria. Parece-nos
que esta foi a forma que o anterior Presidente da Câmara encontrou, com a conivência do actual Presidente, para homenagear
publicamente um amigo, amizade de que não duvidamos. Dúvidas temos sim em relação aos motivos existentes para esta condecoração.
Quanto a nós está claro que esta proposta não representa uma vontade, um desígnio ou um sentimento da nossa população,
mas sim a de uma pessoa só ou de um grupo de amigos muito restrito.
Cabe a cada Munícipe tirar as suas ilações.
Postas
as respectivas propostas à votação do órgão, as mesmas mereceram o seguinte resultado: A atribuição da medalha de Ouro
ao cidadão Xico Endireita foi decidida por unanimidade. A atribuição da medalha de prata ao cidadão Costa Ferreira, foi
decidida por maioria: dois votos a favor, uma abstenção e um voto contra, do nosso Vereador Francisco Reis. O Vereador do
PS, faltou a esta reunião por motivos profissionais, logo não participou nesta votação. Se, em relação à atribuição da
Medalha de Ouro ao cidadão Xico Endireita estamos de acordo, entende o MICA, que os actos praticados pelo anterior director
da Coudelaria, não se enquadram no espírito regulamentar, pois não fez mais que o seu dever como funcionário público que é.
As distinções agora atribuídas, irão ser entregues em cerimónia no dia l7 do presente mês dia do Município.
MICA
Movimento Independente pelo Concelho de Alter
|